27 de junho de 2011

Lesões e desvios posturais na prática de futebol em jogadores jovens



O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, sendo praticado por mais de 240 milhões de pessoas em mais de 186 países, com praticantes em todas as faixas etárias e em diferentes níveis; destes, 30 milhões encontram-se no Brasil

O esporte tem sofrido mudanças nos últimos anos, principalmente em função das exigências físicas cada vez maiores, o que obriga os atletas a trabalhar perto de seus limites máximos de exaustão, com maior predisposição às lesões2. O futebol é responsável pelo maior número de lesões desportivas do mundo3; sendo responsável por 50 a 60% das lesões esportivas na Europa e por até 10% dos traumas físicos3. Aproximadamente 85% dessas lesões aconteceram em atletas com média de idade de 23 anos, sendo que aproximadamente 45% acometeram jogadores com idade inferior a 15 anos. Fatores como nível da competição, nível de exposição e a definição de lesão resultaram em grandes variações na incidência de lesões no futebol, dificultando análises comparativas4.
Embora a incidência de lesões aumente com a idade, atletas tendo entre 16 e 18 anos apresentam incidência de lesões similar à de atletas adultos5. Alguns tipos de lesões podem ser prevenidos na formação, com exercícios apropriados e programas de condicionamento físico, a fim de diminuir os fatores de risco6. O estudo epidemiológico é o primeiro passo para a elaboração de um programa preventivo7; sendo indispensável estabelecer diagnóstico precoce correto e prognóstico de tempo para voltar às atividades após alguma lesão.
Além de alta incidência de lesões, as exigências do treinamento intenso e repetitivo nos esportes de rendimento conduzem à hipertrofia muscular e diminuição da flexibilidade, desequilibrando as capacidades físicas dos músculos agonistas e antagonistas, favorecendo a ocorrência de mudanças posturais, dores lombares e até mesmo fraturas7,8. Quando isso ocorre, o atleta sofre um processo de adaptação orgânica: alterações musculoesqueléticas resultam em efeitos deletérios para a postura, o que, adicionado a gestos específicos da modalidade e erros na técnica de execução dos movimentos, pode aumentar a prevalência de lesões durante os exercícios9,10.
A incidência de lesões e seus fatores de risco em adultos praticantes de futebol são objetos de muitos estudos7,11-13; mas poucos trabalhos têm investigado as lesões em jovens atletas1,11; tampouco os desvios posturais mais característicos dessa modalidade9; nem se existe relação entre ocorrência de lesões e desvios posturais. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a incidência de lesões, os principais desvios posturais em jovens jogadores de futebol e possíveis relações entre as lesões e os desvios posturais.

METODOLOGIA
Participaram deste estudo 21 jogadores da categoria sub-20 (com menos de 20 anos) de uma equipe profissional de futebol da cidade de Florianópolis, selecionados de forma não-probabilística intencional. Adotou-se como critério de inclusão o tempo de treinamento mínimo de um ano na referida equipe. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Santa Catarina.
Para obter informações sobre o histórico de lesões foi utilizado um questionário, adaptado do formulado por Santos et al.14; o qual foi aplicado diretamente aos atletas, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. A análise retrospectiva foi referente à temporada de 2008 do futebol brasileiro (entre os meses de maio e dezembro).
A definição de lesão utilizada no estudo foi proposta por Schmidt-Olsen et al.5 e por Junge et al.15: qualquer evento físico ocorrido durante jogos ou treinos do clube que tenha levado à redução ou afastamento completo da participação do atleta nas atividades esportivas, ou que tenha requerido tratamento especial para que continuasse jogando. As lesões foram classificadas de acordo com a Classificação Internacional de Doenças e foram descritas em relação ao mecanismo que provocou a lesão, localização e gravidade (dada pelo tempo de afastamento de jogos ou treinos).
Os atletas foram divididos em dois grupos: o grupo 1 (G1) foi formado por 15 jogadores que sofreram lesões relacionadas à prática de futebol; e o grupo 2 (G2) composto por 6 atletas que não tinham sofrido lesões.
A coleta dos dados posturais foi feita por fotografia digital, com câmera PowerShot (A590 IS, Canon) com resolução de 8.0 megapixels com flash e sem utilização de zoom. A câmera foi posicionada a dois metros de distância do sujeito e a um metro de altura do chão, ficando paralela ao indivíduo para evitar erros de paralaxia; as fotos foram tiradas no plano frontal (vista posterior) e plano sagital (vista lateral direita). Um fio de prumo foi pendurado perpendicular ao chão, para a calibração da foto.
A postura foi avaliada por meio de análise computadorizada de fotografias baseada no protocolo de avaliação SAPO - Software de avaliação postural da Fapesp16. Foram afixados por palpação marcadores semi-esféricos nos pontos anatômicos, sendo que o pesquisador que realizou as marcações anatômicas não foi o mesmo que analisou as imagens; a avaliação seguiu a seqüência preestabelecida pelo programa.
Para as análises estatísticas foi utilizado o pacote estatístico SPSS (para Windows v.15). A fim de verificar se os dados apresentavam distribuição normal, aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk, que comprovou a normalidade. O teste t de Student foi aplicado para comparar os desvios posturais entre os grupos. Para verificar a associação entre desvios posturais e ocorrência de lesões, utilizou-se o teste do qui-quadrado. O nível de significância de todos os testes foi de 5%.

RESULTADOS
Os atletas avaliados caracterizavam-se por ser praticantes de futebol há um tempo médio de 3,73±2,69 anos, com volume de treino diário médio de 2,43±0,9 h, todos com preferência podal destra. A média de idade era de 17,7±0,8 anos, massa corporal de 73,5±6,8 kg e estatura de 1,79±0,1 m.
Os 15 integrantes do G1 apresentaram uma ou mais lesões, sendo predominantemente lesões agudas, com ocorrência principalmente no tornozelo (35%) e joelho (23%); 8 dentre eles precisaram ser afastados dos treinos, um por duas semanas, cinco por um mês, um por dois meses e um por quatro meses. Os atletas mais acometidos por lesões foram os que jogam nas posições de lateral (26%), volante (26%) e meio campo (20%), enquanto que os menos acometidos foram dois que jogam nas posições de goleiro, um zagueiro e um atacante.


Tabela 1 Apresentaçãos dados de avaliação postural dos sujeitos com e sem lesão, respectivamente. O protocolo considera valores positivos como sendo desvios no sentido anti-horário (na horizontal significa que a esquerda está mais alta que a direita ou que a porção anterior está mais alta que a posterior; na vertical indica uma rotação para o lado direito). Todos os valores deveriam ser zero para o alinhamento ser considerado ideal, com exceção do alinhamento horizontal da cabeça em relação a C7 (AHC-C7), cujo padrão de normalidade é de 47,06º±4,7717; valores superiores a estes evidenciam protrusão da cabeça. Informações dos valores percentuais que representam o equilíbrio muscular se encontram disponíveis na literatura18,19; sugerindo-se que até 10% de diferença pode ser considerada normal no que diz respeito ao deficit de um segmento em relação ao seu contralateral.

 

Os principais desvios posturais encontrados foram na assimetria horizontal da escápula em relação à T3, no alinhamento horizontal da cabeça em relação à C7 e no alinhamento horizontal da pelve, em ambos os grupos. Todos os jogadores avaliados apresentam desvio horizontal da pelve para a esquerda (ângulo negativo) e desvio da cabeça para o lado oposto (Tabela 1). Foram encontrados desvios do alinhamento vertical da cabeça em relação ao acrômio (AVC-acrômio) também em ambos os grupos. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quando foram comparados os grupos com e sem lesão para todas as variáveis posturais analisadas.
Na Tabela 2 pode-se observar que não foi encontrada associação entre desvio no alinhamento da pelve e ocorrência de lesões nos membros inferiores.

 

DISCUSSÃO
Considerando as lesões, as mais comuns foram no tornozelo e joelho. Ambos os grupos avaliados apresentam mudanças no alinhamento corporal, embora os desvios posturais não tenham apresentado associação com a ocorrência de lesões.
A localização das lesões registradas foi similar à encontrada em outros estudos1,2,9,12,15,20-22; afetando predominantemente as articulações do tornozelo e joelho e os músculos da coxa. As lesões mais freqüentes no futebol ocorrem nos membros inferiores, sem contato, predominando as contusões23. A desproporção entre os segmentos corporais pode ser atribuída à maior demanda dos membros inferiores no futebol e especificidades do esporte1,9,22.
Quanto ao tipo de lesão, as entorses foram as lesões mais comuns, resultados também similares aos de outros estudos20,21,24. A taxa de entorses aqui encontrada foi ligeiramente inferior às registradas por Ribeiro e Costa12em jogadores de futebol de salão e semelhantes às registradas por Junge et al.21 e Junge et al.15 em torneios da Fifa.
Ainda analisando o tipo de lesão, observa-se que as fraturas e rupturas ligamentares são as menos freqüentes, concordando com Kibler25; porém correspondem às lesões que requerem tempo mais prolongado de afastamento2; as fraturas ocorrem com mais freqüência na extremidade superior do corpo5.
As contusões (contraturas e estiramentos) e entorses em sua grande maioria não impossibilitaram o atleta de retornar ao futebol em menos de uma semana. A gravidade das lesões tem sido definida pela duração do afastamento da prática esportiva e classificada em três categorias: leve (1 a 7 dias), moderada (8 a 21 dias) e grave (mais de 21 dias de afastamento)13. Neste estudo, dentre os atletas que precisaram de afastamento, um pode ser classificado como acometido por lesão moderada (duas semanas) e sete classificados na categoria grave (1 a 4 meses de afastamento). Ruptura ligamentar e fratura foram as lesões que necessitaram de maior tempo de afastamento.
A análise do número de lesões de acordo com a posição do jogador demonstrou menor incidência em zagueiros e atacantes. Quando se comparam jogadores de defesa e ataque, observa-se, em geral, uma predominância de lesões nas posições do meio-campo e ataque (volantes e laterais), o que concorda parcialmente com Cohen et al.2; pois em seu estudo foram os goleiros que apresentaram menor incidência de lesões enquanto os meias e atacantes foram os mais acometidos. Segundo a Academia Americana de Pediatria4; o risco de lesão não varia consistentemente de acordo com a posição de jogo.
A grande ocorrência de lesões nos membros inferiores pode estar diretamente relacionada com o grande número de desvios posturais: 42,4% dos jogadores avaliados apresentaram desvio maior que 10º no alinhamento horizontal da pelve (AHP), o que provoca maior sobrecarga em um dos membros inferiores. Estudos sugerem que há relações entre mudanças posturais e aumento no risco de lesões, uma vez que um desalinhamento postural causa sobrecarga extra e exige mais esforço das articulações; há uma ação biomecânica prejudicial na articulação, criando uma tensão desnecessária sobre ela, e um estiramento dos tecidos moles do sujeito, diminuindo a eficiência muscular e ligamentar que mantém o equilíbrio articular9,26. Embora não seja possível estabelecer uma correlação direta entre esses fatores, pode-se sugerir a existência de uma relação entre esses parâmetros9. Essa assimetria gerada pelos membros inferiores pode ser um importante fator no aumento do risco de fadiga prematura ou lesões por esforço excessivo, e sua identificação serve para planejar um programa de treinamento com o objetivo de corrigir esse problema18,27. No entanto, neste estudo, ao verificar a associação entre esses desvios e as lesões, a mesma não foi significativa, provavelmente porque metade dos sujeitos do G2 apresentam desvio maior que 10º no AHP, ou seja, apresentam uma quantidade significativa de desvios sem apresentar tipo algum de lesão.
A mesma relação não pode ser adotada para o tronco e membros superiores, já que as lesões características dessas regiões são provocadas principalmente por contato com outros jogadores e não por algum tipo de desvio postural23. Um fator interessante a ser observado é que todos os jogadores avaliados no presente estudo apresentam desvio horizontal da pelve para a esquerda (ângulo negativo) e desvio da cabeça para o lado oposto, como forma de compensação (Tabela 1). Essa assimetria pode estar relacionada ao fato de todos terem preferência podal destra18; utilizando esse membro para o chute e, conseqüentemente, elevar freqüentemente a pelve desse lado do corpo, que é uma característica específica desse esporte1,9,22. Esse desvio para o lado esquerdo em jogadores destros pode ser devido à ocorrência de uma flexão do tronco e uma rotação pélvica para o lado oposto, influenciando o aumento desse ângulo no lado contralateral da perna dominante, durante o movimento do chute.
Mudanças no tornozelo são muito comuns em sujeitos que sofreram qualquer tipo de lesão nessa articulação, evidenciando a relação entre lesões e a ocorrência de adaptações posturais, encontrada por Watson28. O autor investigou a relação entre lesões esportivas e desvios posturais em jogadores de futebol, rúgbi e futebol americano com idade entre 18 e 24 anos e observou que apenas 26,5% dos jogadores tiveram seu alinhamento lombar preservado. Ribeiro et al.9; avaliando jogadores de futsal, encontraram número maior de desvios lombares no grupo que apresentava lesões relacionadas à prática desse esporte. Quanto à coluna, no presente estudo, foram encontradas escoliose (alinhamento horizontal da escápula em relação à C7), lordose (pelo alinhamento horizontal da pelve, AHP) e desvios cervicais (protrusão da cabeça) em ambos os grupos, sendo que o grupo com lesão (G1) apresentou esses desvios com maior freqüência, com exceção do AHP (Tabela 1).
Uma baixa incidência (menos que 5%) de hiperextensão de joelho em jogadores de futebol, rúgbi e futebol americano foi evidenciada em outro estudo de Watson29. Relacionando essas mudanças com a incidência de lesões musculotendíneas, o grupo de atletas com lesões teve alta incidência de mudanças no alinhamento do joelho. Nos presentes resultados houve maior incidência (33%) de hiperextensão de joelho - e, desses 5 jogadores, 3 também sofreram algum tipo de lesão de joelho.
Foi possível observar pela avaliação postural computadorizada que todos os atletas de ambos os grupos apresentaram pelo menos um tipo de desvio postural. A protrusão da cabeça foi encontrada em dois terços dos jogadores do G1 e em metade dos do G2. Detanico et al.10 afirmam que o encurtamento da cadeia posterior em decorrência de mecanismos compensatórios pode estar associado com essa protrusão.
Outro desvio importante encontrado no presente estudo foi no alinhamento horizontal da pelve, apresentado por 40% dos atletas do G1 e 50% do G2, concordando com os achados de Ribeiro et al.9. A assimetria horizontal das escápulas estava presente na mesma proporção que a protrusão da cabeça (em 66% do G1 e 50% do G2). Estudo realizado com atletas de natação encontrou alta incidência de escoliose, relatando ainda que 94,6% dos judocas e 100% dos atletas de basquete apresentaram essa alteração30; o que concorda com os achados do presente estudo, de altos índices de assimetria horizontal da escápula em relação à T3.
Não foi possível estabelecer uma relação estatística entre os dados de alterações posturais e lesões sofridas, tal como ocorreu no estudo de Ribeiro et al.9. Outras pesquisas corroboram isso, não tendo verificado correlação entre desvios posturais e lesões sofridas pelos atletas de hóquei e handebol, respectivamente10,31. Entretanto, mais estudos são necessários para assegurar que tal relação não se verifica.
Modificações no sistema de treinamento de jovens atletas, focalizando a técnica e habilidade além da parte física, podem minimizar a incidência de lesões esportivas22. A análise da prevalência e dos fatores de risco das lesões esportivas, o desenvolvimento de programas preventivos e o aperfeiçoamento técnico e tático são de extrema importância para reduzir a incidência de lesões durante a prática do esporte e podem reduzir a prevalência de lesões ao longo do tempo. Um atleta de alto nível, exposto a qualquer negligência de diagnóstico, certamente aumentará seu período de reabilitação e retardará seu retorno às atividades habituais de competição.

CONCLUSÃO
Ocorreram com maior freqüência lesões nos membros inferiores, sendo as entorses de tornozelo as mais encontradas. A maior incidência de lesões ocorreu nos laterais e volantes. O desalinhamento horizontal da pelve (para a esquerda) e da cabeça (para a direita) foram os mais freqüentes desvios posturais encontrados, em ambos os grupos. Não pôde ser estabelecida uma relação entre desvios posturais e incidência de lesões nos jogadores de futebol de campo avaliados. No entanto, o alto índice de lesões encontrado sugere que programas de prevenção de lesões devem envolver técnicas multidisciplinares e devem fazer parte do treinamento desde as categorias de base.

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 Endereço para correspondência: Julio F. Kleinpaul
R. Dr. Malheiros 31 ap 07 Centro
69020-610 Manaus AM
e-mail: juliofk@gmail.com
Apresentação: jan. 2010
Aceito para publicação: maio 2010


Estudo desenvolvido no Biomec - Laboratório de Biomecânica - do Centro de Desportos da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Fonte: Revista USP.(Link aqui)

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