16 de abril de 2011

Exercício físico 1 semana após infarto acelera recuperação




É o que indica pesquisa de cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá


Praticar exercícios apenas uma semana após sofrer um ataque cardíaco pode melhorar a recuperação do paciente. Segundo pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, começar atividades físicas leves, mas frequentes, sete dias após o problema pode ser mais eficiente para a recuperação da saúde do coração do que ficar de repouso um mês ou mais. A pesquisa foi publicada no jornal científico Trials.
Estudos anteriores já demonstravam os benefícios do esporte para a saúde do coração. Isso acontece porque, ao melhorar o condicionamento físico, o exercício acaba por beneficiar a musculatura do coração e a capacidade aeróbica do paciente. “Para cada semana de atraso no início dos exercícios, foi necessário o acréscimo de cerca de um mês de atividades físicas no tempo de tratamento para se obter os mesmo resultados”, diz Alex Clark, um dos responsáveis pelo estudo. O especialista completa ainda que as melhores recuperações foram vistas com, no mínimo, seis meses de exercícios físicos após o ataque cardíaco.
Os médicos, no entanto, fazem um alerta. A pesquisa não deve servir como um sinal verde para que se comece a fazer atividade física sem orientação médica. Alguns pacientes, por exemplo, podem não estar com a condição cardíaca estável e, ao se forçar a praticar algum tipo de esporte, acabam por colocar a saúde em risco.

Estudo desaconselha tratamento imediato contra o câncer de próstata em pacientes acima dos 70 anos de idade



Um novo estudo americano reforça a ideia, defendida em levantamentos anteriores, de que o tratamento contra o câncer de próstata pode ser adiado em pacientes com mais de 70 anos. De acordo com a pesquisa, publicada no Journal of Clinical Oncology, apenas monitorar os casos de tumores de baixo risco em homens idodos pode ser mais seguro do que iniciar o tratamento assim que o câncer é detectado. Isso porque, explicam os médicos, ainda não existe um método 100% eficaz para determinar quais homens terão, de fato, sua saúde prejudicada pelo aparecimento do tumor - nesses casos, o risco de um tratamento desnecessário pode ser mais prejudicial do que a doença.
A pesquisa acompanhou um grupo de 650 homens acima dos 66 anos, todos com câncer de próstata já detectado. Os médicos perceberam que a maioria dos pacientes foi capaz de viver durante cinco anos sem qualquer tratamento contra a doença. Nenhum dos participantes morreu em função do câncer de próstata durante o estudo.
“O problema por trás da pesquisa é que, hoje, há um excesso de tratamento em casos de câncer de próstata, porque não sabemos dizer ao certo quais pacientes jamais serão prejudicados pela doença”, diz H. Ballentine Carter, professor de urologia e oncologia na Universidade Johns Hopkins e um dos responsáveis pela pesquisa. Segundo o especialista, a grande maioria dos casos de câncer de próstata em pacientes idosos cresce lentamente, permitindo à pessoa viver por muitos anos.
Uma das hipóteses mais prováveis para o excessivo tratamento da doença nesses pacientes pode estar no exame que é feito para diagnóstico. Fácil, simples e barato, o exame para diagnosticar o tumor mede a quantidade do antígeno específico da próstata (PSA, sigla em inglês), uma substância que tem seu nível no sangue aumentada na maioria dos casos de tumor na próstata.
Feito em larga escala, esse exame tem aumentado o diagnóstico de cânceres que nunca teriam causado problemas significativos à saúde do paciente – já o tratamento em idosos pode ter efeitos colaterais muito mais severos. Estudos científicos anteriores já haviam contra-indicadoexames de diagnóstico de câncer de próstata em homens acima dos 70 anos.

Proteína do corpo é nova arma contra o tumor de mama

Câncer


A IL-25 é produzida pelas células sadias da mama e envenena as cancerígenas.


As células sadias da mama produzem uma proteína chamada interleucina 25 (IL-25), que envenena as cancerosas que estão na vizinhança. Pesquisadores já sintetizam a substância em laboratório e apostam na sua viabilidade como uma futura terapia contra cerca de 20% dos tumores de mama.
Baixa toxicidade e alta eficácia constituem as principais vantagens da IL-25 sobre a maioria dos tratamentos disponíveis. Como a substância faz parte do arsenal inato do organismo para detectar e destruir células defeituosas, sua ação é muito seletiva: não causa danos às células sadias e devasta o tumor.
Todos os dias, o corpo humano gera cerca de 1.000 células anormais que podem se transformar em câncer. Graças ao sistema imunológico inato, a imensa maioria é erradicada antes de causar qualquer problema. A IL-25 pertence a esse sistema. Em 20% dos tumores de mama, as células cancerosas absorvem grande quantidade de IL-25 produzido por células sadias. A proteína intoxica o tumor.

13 de abril de 2011

OMS aponta que 2,6 milhões de bebês nascem mortos em todo o mundo




Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (13) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 2,6 milhões de bebês nascem mortos em todo o mundo - 98% desses casos ocorrem em países de baixa e média renda. A estimativa é a primeira a ser feita em nível global, e acompanhou casos de mortalidade em recém nascidos de 1995 a 2009 em todos os continentes. 

No total, 69 autores de dezenas de organizações em 18 países contribuíram para a pesquisa, que aponta como um dos problemas a marginalização das mulheres após perderem os filhos. "Existe um tabu. As mulheres são marginalizadas e, em certos contextos, se acredita que se trate de um castigo divino pelos pecados da mãe", afirmou o chefe de epidemiologia do Instituto de Saúde Pública da Noruega, Frederik Froen. 

Em 15 anos, o número de bebês que nascem mortos caiu de 3 milhões (em 1995) para 2,6 milhões em 2009. Apesar disso, a taxa de queda anual foi de apenas 1,1%. 1,8 milhão de casos (66% do total) se concentram em países bastante pobres, como Paquistão, Nigéria, Bangladesh, República Democrática do Congo (RDC), Etiópia, Indonésia, Afeganistão, Índia, China e Tanzânia. Metade das mortes prematuras ocorre durante o parto, devido à falta de um pré-natal de qualidade nessas regiões. 

Frederik Froen ressaltou que as taxas variam bastante dentro dos próprios países, como é o caso da Índia, onde alguns Estados têm uma taxa de 22 mortos a cada mil nascimentos enquanto outros atingem 66 mortos por cada mil bebês nascidos. O número total, porém, é maior no Paquistão (47), na Nigéria (42) e em Bangladesh (36), enquanto que Dinamarca e Noruega têm as taxas mais baixas - 2,2 a cada mil nascimentos. 

O maior desafio da organização foi conseguir juntar dados sobre o tema, já que muitos países nem sequer registram esse tipo de morte. Apenas 63 das 193 nações analisadas apresentaram dados confiáveis, segundo a coordenadora de saúde reprodutiva da OMS, Catherine D'Arcangues. 

A região mais atrasada nesse sentido é a África Subsaariana, que diminuiu a incidência de bebês nascidos mortos em 0,7% ao ano desde 1995, enquanto nas Américas o progresso mereceu destaque, com uma redução de 2,4%, segundo Catherine. O México, que com cinco mortes a cada mil nascimentos reduziu à metade o número de casos durante o período analisado, também foi destacado pela especialista. 

Também chamaram a atenção da organização as causas apresentadas para esse óbitos: enquanto que nos países pobres a mortalidade nos recém nascidos está ligada às baixas condições dos sistemas de saúde e ao baixo nível de educação, nos países ricos os principais fatores são a obesidade, a idade da mãe no primeiro parto (a partir dos 35 anos) e o consumo de cigarro ou drogas durante a gravidez. 

Na América do Sul, os países que mais avanços registraram foram Argentina e Costa Rica, com cinco casos por mil nascimentos cada, além de Colômbia (6), Cuba (8), Chile (9), Peru, Brasil, Guatemala (10) e Venezuela (11), enquanto os pires casos foram os de Paraguai (19),
Honduras (18) e Bolívia (17), segundo a OMS

Perda de peso melhora a memória e a concentração

Cirurgia bariátrica: perda de peso pode melhorar a memória
A medicina já associou a perda de peso a uma série de benefícios para a saúde, como a redução da incidência de doenças cardiovasculares, diabetes, entre outros. Agora, pesquisadores americanos da Kent State University sugerem que a redução dos quilos extras pode melhorar a memória e a concentração. O estudo será publicado no Journal of the American Society for Metabolic and Bariatric Surgery

Para a realização da pesquisa, os cientistas acompanharam 150 pessoas: 109 pacientes que foram submetidos à cirurgia de redução de estômago e 41 obesos-controle. Os grupos realizaram testes de desempenho cognitivo e o levantamento preliminar mostrou que as pessoas operadas apresentaram os piores resultados. Ao serem testados 12 semanas após a operação, os pacientes que fizeram a cirurgia bariátrica demonstraram uma melhoria significativa da memória e da concentração. 

Os voluntários fizeram os testes quatro vezes: antes da cirurgia, 12 semanas após a operação, na marca de um ano e de dois anos depois da operação. 

“Essa é a primeira evidência que mostra que as pessoas que passam por essa cirurgia podem obter melhoras na memória, concentração e resolução de problemas”, diz John Gunstad, autor do estudo e professor do departamento de psicologia da Kent State University. 

“Muitos dos fatores que vêm junto com a obesidade – como pressão alta, diabetes tipo 2 e apneia do sono – danificam o cérebro. Como esses problemas desaparecem, o desempenho cognitivo melhora”, acrescenta Gunstad. 

O próximo passo, segundo os pesquisadores, é verificar se as pessoas reduziram o peso apenas com mudanças de hábitos terão os mesmos benefícios que aqueles que fizeram a cirurgia bariátrica.

O uso de substâncias Psicoativas entre os alunos do curso de Fisioterpaia da Universidade Tiradentes

Trabalho realizado por:
Ananda Almeida Santana.
Elisânia Fontes Silveira.
Kátia Santana.
Otávio Manuel Miranda Santana.
* Graduandas em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes.
Orientador:
Cláudio Moreira de Lima.
Professor da disciplina de Farmacologia do curso de Biomedicina da Universidade Tiradentes.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo determinar a prevalência do uso de drogas psicotrópicas por estudantes do ensino superior do curso de fisioterapia da Universidade Tiradentes – UNIT e identificar fatores demográficos, psicológicos e socioculturais associados. Trata-se de um estudo transversal com uma técnica de amostragem do tipo intencional onde foi utilizado um questionário anônimo de autopreenchimento. A amostra foi construída por 120 estudantes e analisada estatisticamente visando identificar fatores que influenciam este modo de usar tais substâncias. Sendo assim conclui-se que houve uma maior disponibilidade de renda e padrões específicos de socialização indicando-os como fatores associados ao uso de drogas psicotrópicas em estudantes.

12 de abril de 2011

Tamanho do pulso pode indicar pré-diabete

Estudo relaciona medida do pulso e resistência à insulina em crianças e jovens com sobre peso



Medir a circunferência do pulso pode ser uma nova forma de identificar quais crianças e adolescentes obesos têm maior risco de desenvolver resistência à insulina e doença cardiovascular, afirmam cientistas em artigo publicado na revista Circulation, daAmerican Heart Association.
Ao analisar as medidas de 477 jovens, os pesquisadores verificaram que aqueles que tinham o osso do pulso aumentado tinham 17% mais chance de desenvolver resistência à insulina. A resistência à insulina, também chamada de pré-diabete, é uma condição em que o organismo produz a insulina, mas não consegue usá-la de forma eficiente no metabolismo da glicose. A disfunção metabólica é um fator de risco para o desenvolvimento, no futuro, de doença cardiovascular.
Segundo os autores, o tamanho do pulso mostrou ser um indicador mais preciso para prever o risco de resistência à insulina do que o índice de massa corporal (IMC). Estudo anteriores mostraram que, durante o período de crescimento, os altos níveis de insulina circulando no organismo atuam como um anabolizante para o tecido ósseo. O estudo não aponta, contudo, qual é a medida considerada normal e a partir de que tamanho o risco estaria presente.
Se novos estudos conseguirem validar uma tabela com as medidas consideradas ideais de acordo com o sexo, a idade e as diferenças populacionais, a descoberta terá grande importância na prática clínica, afirma Marcus Malachias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. "Hoje, não temos bons métodos para diagnosticar resistência à insulina em crianças. E o problema está se tornando cada vez mais comum entre elas", completa.

Quase 20% dos pacientes com câncer de pulmão continuam fumando


Além de prejudicar o tratamento da doença, hábito aumenta as chances de desenvolver doenças do pulmão, como bronquite ou enfisema.


Mesmo diagnosticados com câncer de pulmão, quase 20% dos pacientes continuam fumando, prejudicando a recuperação e aumentando as chances de desenvolver uma doença obstrutiva crônica do pulmão, como bronquite ou enfisema, afirma um estudo financiado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos e publicado no periódico médico Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention
Foram pesquisados 742 pacientes com câncer de pulmão e também seus acompanhantes. Foi constatado que 18% não conseguiram parar de fumar após receber o diagnóstico. O cigarro está relacionado com mais de 80% dos 200.000 casos de câncer de pulmão diagnosticados anualmente nos EUA. 
“O maior obstáculo é o fatalismo, a crença de que já é tarde demais para deixar de fumar”, disse Kathryn Weaver, coordenadora do estudo e professora de ciências sociais e políticas de saúde do Centro Médico Wake Forest, em Winston-Salem, no estado da Carolina do Norte. Há vários benefícios em parar de fumar, relacionados diretamente à sobrevida dos pacientes, resposta ao tratamento e qualidade de vida. 
Os pesquisadores descobriram também que 25% das pessoas que cuidam dos pacientes com câncer de pulmão também continuam fumando durante o tratamento. Segundo Kathryn, além dos problemas de saúde, a manutenção do hábito de fumar gera entre os pacientes sentimentos como culpa, e também são socialmente discriminados. 
Para Kathryn, logo depois do diagnóstico é preciso que médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde conversem com os pacientes e seus familiares sobre o fim do hábito de fumar e ofereçam recursos e encorajamento.

Fonte: Revista Veja

11 de abril de 2011

Conquistando os seus pacientes

Essa é especial, aprenda como conquistar seu paciente, em momentos de concorrência o diferencial é você, então aproveite a matéria e aprenda com um especialista.







Não é novidade para ninguém que se você não der uma atenção especial ao seu paciente (cliente) as chances de você fracassar são grandes.


Atualmente os serviços oferecidos na maioria dos seguimentos são muito ruins. E na fisioterapia não é muito diferente. Sendo assim, o fisioterapeuta, que trata bem o seu paciente (cliente) leva enorme vantagem perante

10 de abril de 2011

7 de Abril - Dia Mundial da Saúde





Em 1948, foi criada a Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. Desde 1950, o Dia Mundial da Saúde é comemorado no dia 7 de abril para marcar a data de fundação da OMS e é uma oportunidade para o mundo concentrar-se nas principais questões de saúde pública que afetam a comunidade internacional. No Dia Mundial da Saúde, a OMS lança programas de longo prazo que continuam muito além deste dia e a cada ano um tema diferente é escolhido para destacar uma área prioritária de preocupação para a OMS.

A saúde possui implicações legais, sociais e econômicas e sua definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da OMS: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.

No ano de 2001, o Dia Mundial da Saúde foi dedicado a influenciar a opinião pública e estimular debates em torno de como melhorar a condição dos pacientes acometidos por doenças mentais ao redor do mundo. Chamou-se a atenção para o fato de que ninguém está imune a desordens mentais, tais como depressão, esquizofrenia, doença de Alzheimer, epilepsia e retardo mental.

Neste ano, o Dia Mundial da Saúde promove a campanha “Antimicrobial resistance: no action today, no cure tomorrow”, alertando para a resistência antimicrobiana e sua disseminação global. A OMS solicita aos governos e outras partes interessadas a implementarem políticas e práticas para prevenir e combater o surgimento de microorganismos altamente resistentes.

Devido a esta data, no mês de abril muitas instituições e empresas aproveitam para lançar campanhas de conscientização e mobilização do seu público interno e sociedade, realizando eventos e atividades que promovam o bem-estar físico, mental e social.

A informação, aliada a estratégias comportamentais, é um importante instrumento para a mudança de hábitos que promovam a saúde, como já comentamos no artigo “Mudando seus hábitos (cognitivos)”. Portanto, o Dia Mundial da Saúde é uma oportunidade para que todos possam refletir sobre o seu estilo de vida e tomar atitudes em direção a hábitos mais saudáveis.

Alterações Posturais em Respiradores Orais


Resumo
O ato de respirar pelo nariz é inerente ao ser humano, sendo este ao nascimento um respirador nasal fisiológico. A anatomia respiratória se da pela passagem do ar pela cavidade nasal, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos onde acorre a troca gasosa. O respirador oral é o individuo que por alguma causa, altera seu padrão respiratório de nasal para oral, ocasionando mudanças não só nos aparelhos envolvidos com a respiração como também alterações miofuncionais que modificam o eixo corporal e sua dinâmica, podendo atingir bebês, crianças e adultos. Portanto este trabalho visa a verificação das alterações posturais nos respiradores orais. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e descritiva, foram utilizados referências disponíveis na biblioteca do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo e artigos científicos publicados em português através de busca no banco de dados do scielo e google acadêmico, o período do material pesquisado foi do ano de 1985 a 2008. Podemos encontrar três tipos de respiradores orais: os orgânicos, os funcionais e os com necessidades especiais; suas características e etiologia. Para facilitar a passagem de ar pela boca a pessoa apresenta alterações posturais assumindo uma nova postura em relação a gravidade. Pode-se concluir de acordo com os autores que as pessoas respiradores orais apresentam alterações posturais. Portanto sugere-se que haja mais estudos multidisciplinares, para trabalhos com melhores resultados.

Leia na integra clicando aqui
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